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Conheci o "Cantos do Sul" enquanto estudante e fiquei interessado porque pensei que poderia encontrar nas suas edições contos e cantares do Sul Global. Decidi logo acompanhá-lo pelas sugestões de leitura que permite encontrar possibilidades de informação alternativas -  como as pessoas estavam a dar sentido as suas pertenças, as iniciativas de comunidade pequenas em gerir seus espaços e que significados isso trazia em benefício social, a construção de auto-estima de grupos excluídos na promoção dos direitos básicos como acesso à saúde, educação, alimentação e água; mas sobretudo a criatividade como povos mudam vidas e constroem esperanças.

Ao longo dessas 100 edições, fui encontrando e utilizando enquanto suporte de trabalho, ferramentas de análise disponibilizadas pelo “Cantos do Sul” que permitiu-me combinar com maior propriedade a produção académica e social através de experiências que doutro modo seriam mais difíceis devido a fraca mobilidade de serviços, produtos e produtores culturais e bibliográficos para regiões ultraperiféricas como a Guiné-Bissau.

“Cantos do Sul” tem sido um meio valioso (e quase que único ao nível da cooperação para o desenvolvimento nos espaços da língua oficial portuguesa) com recursos emancipatórios que dão bases para que a comunicação e educação para o desenvolvimento favoreça a mobilização social informada e crítica na produção de “vozes de nós”.

Parabéns e que venha mais 100!

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